quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Um olhar fuleiro sobre a vingança


"A vingança é um prato que se come cru". Acho esse ditato de uma sabedoria imensa! Quem nunca pensou assim? Quem nunca quis se vingar?
Os mais moralistas dizem que vingança só acarreta coisas negativas, mas, como eu estou longe da perfeição continuo preferindo seguir os meus "instintos brutais" a ficar com a consciência pesada achando que sou trouxa!
Vingança faz mal? Talvez! Mas sangue de barata faz mal ainda mais. Pode até matar. Por dentro!
Covenhamos que não há nada tão corrosivo como a idéia de que a pessoa que te fez mal continua achando que te fez sofrer, se preocupar, se atormentar. Ou pior, que essa pessoa acha que te atingiu e você não vai fazer nada! Haja bons sentimentos! Haja passividade!
O fato é que a vingança é um sentimento tão humano quanto o amor, o ódio, a gratidão, o medo. É intrínseco a todo ser-humano, embora algumas pessoas tentem e consigam_às vezes_reprimir esse sentimento. Mas eu sou humano, tenho sangue quente, prefiro extravasar a reprimir. Sou adepto da Lei de Talião, com algumas modificações (rsrs).
A minha vingança é psicológica e essa é a que dói mais. Dizem que vingança tem que ter estilo. A minha tem... e usa um terno Armani.

"Esmagar em silêncio a palavra engolida e fingir-se contente. Escolher em silêncio o momento preciso e escondê-lo no ventre. Planejar em silêncio a cobrança do medo e sorrir entredentes." (Leila Miccolis)

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Um olhar fuleiro sobre o tempo

Depois do polêmico post anterior_e dos polêmicos, reveladores e adoráveis comentários(rsrs...)_ decidi dar uma amenizada no tema desse post. Escreverei sobre algo que fascina, cura, atormenta, e, como diria Vanessa da Mata, pirraça: O TEMPO.
Não sei se é só comigo, mas é incrível como ultimamente o tempo não tem ido com a minha cara. O dia passou a ter 42 horas e o mês agora tem 60 dias, e, considerando que esse é um ano bissexto, eu já vou ter cortado o meu cabelo umas 30 vezes até que março chegue!
É o seguinte: o tempo é como aquelas criancinhas que fazem tudo pra irritar. Se você fica dando muita atenção à criancinha aí é que ela te provoca mais ainda; mas se você a deixa de lado e finge que ela não está incomodando ela logo perde a graça e vai atormentar outro. É assim mesmo, fácil. NA TEORIA! Na prática é bem diferente. Devo confessar que a paciência não é o meu forte e eu nunca consegui abandonar a minha ansiedade.
Você deve estar se perguntando o que eu tanto espero para ser tão atormentado pelo tempo. Isso não vem ao caso, mas ainda faltam três meses (com valor de anos, rsrs) para acontecer o que eu estou esperando e até lá pode ser que eu surte tenha uma crise de stress ou simplesmente me acostume e esqueça o tempo. Quem sabe assim ele não passa mais rápido?
Resta saber saber se eu vou conseguir...
Abaixo, o vídeo da belíssima "Pirraça" da Vanessa da Mata. Uma música que mostra com precisão o quão cruel o tempo pode ser...


sábado, 9 de fevereiro de 2008

Um olhar fuleiro sobre sexo no primeiro encontro

Estava preparando um post sobre personalidade. Mas diante de alguns comentários feitos por leitores deste blog decidi mudar de assunto. É o seguinte: o post anterior falava sobre Regras impostas e a importância de segui-las ou não. Uma das regras citadas por mim foi: "Não dê no primeiro encontro". Recebi dois comentários interessantes que fizeram-me sentir obrigado a respoder. Lá vai:
Minha afirmação: "Acho que essa história de "não comer ou dar no primeiro encontro" um pouco retrógrada e antiga, afinal, o mundo mudou, agente se modernizou, a camisinha foi inventada e a indústria farmacêutica evoluiu(pílula anti concepcional, viagra, rsrs...)."
As respostas: Davi Arloy disse...
"(...)mas nao achamos nosso corpo no lixo né!? hsauihsa"
Thierry disse...
"eu gosto das meninas que quebram as regras do 1o encontro.mas nao retorno ligaçoes depois disso"
Antes de tudo, quero deixar claro que esta é a minha opinião. E quero saber a de vocês.
Começo com um questionamento:
Quando um homem vai à uma balada, por exemplo, e conhece uma garota com quem minutos depois decide transar, ele está errado? "Não, porque ele é homem!". Essa é a resposta clichê da maioria das pessoas.
Agora o contrário: O que dizer dessa mesma mulher que foi à balada, conheceu o homem e, logo depois aceitou transar com ele? A resposta clichê para essa pergunta seria: "Ela é uma piranha!" ou qualquer coisa do tipo.

Agora por que raios, meu Deus, o homem sai com fama de garanhão, HOMEM e a mulher é chamada de piranha, vagabunda e puta??!!! Será que o fato de portar um pênis faz de nós, homens, isentos de julgamento e responsabilidade?
Quando alguém diz que gosta de mulheres que transam no primeiro encontro mas que não liga para elas no dia seguinte, esse alguém está sendo tão preconceituoso e hipócrita quanto alguém que diz que não tem nada contra homossexuais, mas jamais seria amigo de um..
A mulher que transa no primeiro encontro é tão mulher quanto a que só dá depois de um mês. Ela tem os mesmos sonhos, interesses, preocupações, paixões do que qualquer outra mulher. Ela não é desprovida de pudor e respeito próprio como muitos pensam. Convenhamos que ninguém deve ser execrado e apedrejado só porque cedeu aos seus desejos. Desejo é desejo, carne é carne, pudor é pudor. O resto é moralismo.
Compreendo perfeitamente a mulher que não quer transar no primeiro encontro, no segundo ou no terceiro. O livre-arbítrio serve pra isso. Se é o que ela realmente deseja é o que ela tem que seguir. Ninguém deve quebrar os seus princípios só pra seguir modinha. Mas o fato de uma mulher não transar no primeiro encontro não a torna superior às que não pensam dessa mesma forma.
É isso aí, pessoal. Vamos deixar de preconceito, moralismo e julgamentos. Cada um é cada um e ninguém é pior ou melhor por não seguir determinada regra. Cada um é feliz da forma que lhe convém. Vamos rever nossos conceitos! E o mais importante: usar camisinha! No primeiro ou no vigésimo encontro!


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Um olhar fuleiro sobre regras

"Use camisinha", "tenha um nível superior", "esteja na moda", "não fale palavrão", "porte-se bem à mesa", "tenha um corpo sarado", "não coma a empregada", "não dê no primeiro encontro". Mas afinal, para que servem as regras? Elas são responsáveis por nos manter "lúcidos e respeitáveis" ou são pura encheção de saco???

Sempre gostei de quebrar regras. Não estar na cosiderada esfera "normal" sempre foi necessário à minha auto-estima. Mas, de um tempo pra cá, fico revendo os meus conceitos sobre isso. Estou ficando careta? Pode ser. Mas o fato é que pra mim, viver de acordo com determinadas regras pode sim ser interessante e saudável à auto-estima.


Não estou dizendo com isso que as regras devem ser protagonistas da nossa vida, nem tampouco limitadoras do nosso livre-arbítrio, afinal, não há nada mais sem graça do que uma vida com manual de instruções.


Mas devemos pensar que as regras, por outro ponto, são de suma importância para uma sociedade em ordem. E, partindo para o pessoal, para uma vida melhor.


Sempre achei que as regras foram feitas para ser quebradas. Algumas foram feitas para essa finalidade sim. Mas não posso negar que seguir determinadas delas me fez viver melhor. O fato é que, por seguir determinadas regras nunca me droguei, nunca transei sem camisinha e Graças as Deus vou começar minha faculdade.


Confesso que me falta um pouco de dinheiro para andar na moda e o meu sedentarismo excessivo nunca me deixou ter um corpo sarado. Mas nem tudo é perfeito e as coisas não são estáticas. Um dia isso muda...


Acho que essa história de "não comer ou dar no primeiro encontro" um pouco retrógrada e antiga, afinal, o mundo mudou, agente se modernizou, a camisinha foi inventada e a indústria farmacêutica evoluiu(pílula anti-concepcional, viagra, rsrs...). Mas cada um é cada um. E quanto ao "não fale palavrão", bem...ainda acho que não há nada mais aliviante do que um bom e sonoro "VÁ TOMAR NO CÚ!", é terapêutico...

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Um olhar fuleiro sobre o novo




Sempre anciei pelo novo. As novidades sempre me atrairam. E agora que o novo bate à minha porta me pego quase sempre imaginando o que me aguarda nessa nova jornada de minha vida em que o incerto é a única certeza por enqüanto.


O novo. Essa criatura medonha para uns e sedutora para outros muitas vezes reserva supresas nem sempre agradáveis. Mas o medo do novo deve nos impedir de seguir em frente em busca do que desejamos? Devemos permitir que esse medo no prosterne diante do destino e nos acomode?


Sempre fui adepto do "faça acontecer", "decida seu destino", "mande em sua vida". Sempre achei a música do Zeca Pagodinho de uma chatice tremenda os proclamar aos ventos e aos cérebros miúdos que devemos "Deixar a vida nos levar e agradecer pelo destino que Deus nos deu". É óbvio que deve-se agradecer a Deus (para os que Nele acreditam, e eu realço que acredito). Eu agradeço por tudo de bom que me acontece, mas acredito muito mais no esforço pra mudar do que em provações divinas. É necessário aprender com os erros e fazer de uma pedra no caminho uma escada. Mas aceitar as "pequenas desgraças" e agradecer por elas, bom...aí já seria hipocrisia da minha parte.


Mas voltando ao assunto central deste post: O Novo...bem, se eu deixasse a vida me levar e temesse o novo eu estaria fadado a viver em uma cidadezinha do interior, convivendo com pessoas que pouco me acrescenta, trabalhando pra ganhar o meu minímo dinheirinho que seria gasto com as inúmeras "puxadas de axé e pagode" que são a coisa mais divertida que acontece aqui na minha cidade; sentaria todo dia de noite na frente da tv para assistir a novela das oito e depois deitaria na cama e passaria um tempão imaginando como seria se eu tivesse ousado, se eu tivesse arriscado.


Eu ousei e arrisquei . Vou sair da minha mínima e pacata cidadezinha do interior, vou fazer um curso bacana numa faculdade bacana, vou morar sozinho em uma cidade maior, não vou ter hora pra chegar em casa, vou ser mais feliz do que sou hoje. Em compensação vai faltar dinheiro, eu vou viver na economia, não vou ter a comida da minha avó todo dia, vou ter que aprender a cozinhar, vou ter que trabalhar, mas vou deitar na cama e vou ver que eu ousei, que eu eu arrisquei...e que sou mais feliz do que era.


O novo me preocupa sim, mas ele me instiga também. Ele me faz sedento por conquistas, me faz querer mais e batalhar pra ter mais. E como diria Zeca Pagodinho, com uma pequena adaptação; "Sou feliz e agradeço por ISSO que Deus me deu". E eu vou me jogar no novo...